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O deputado federal e presidente do MDB catarinense, Celso Maldaner, quer que o partido defina o quanto antes o pré-candidato a governador pela sigla para 2022. Isso para que Carlos Moisés da Silva não nade "de braçada" para a reeleição. A posição de adiantar o nome tem resistência dentro do próprio MDB.
"Se não tiver um entendimento o quanto antes entre Antidio Lunelli, Celso Maldaner e Dário Berger, vai inviabilizar a candidatura do MDB. O que vai acontecer: o Moisés vai andar de braçada sem adversário até fevereiro ou março", diz, citando o prazo de encerramento do prazo para filiações.
Nos bastidores, lideranças ligadas a Moisés afirmam que o governador deve deixar a escolha partidária para os últimos momentos. Por enquanto, Moisés governará sem partido e com acordo de governabilidade junto ao próprio MDB, mais Progressistas, Republicanos, PSD, PL, e outros.
A manutenção pela governabilidade joga para frente a decisão de lançamento das pré-candidaturas, o que dividiu o MDB catarinense. Por influência da bancada do partido na Alesc, a escolha ficou para 15 de fevereiro de 2022, mas corre o risco de nem acontecer caso haja entendimento entre os três postulantes.
"[Desse jeito], O Moisés não vai ter adversário até fevereiro ou março. É muito preocupante. É claro que no momento em que o Moisés decidir por um partido ele vai encontrar adversário, mas o MDB tinha que definir o quanto antes", aponta Maldaner.
A preocupação do líder partidário tem origem, entre outras coisas, no curto espaço de tempo para compor alianças e posicionar nomes em alternativa à reeleição de Moisés. O deputado cita o acordo com o DNIT assinado em Brasília para destinação de recursos estaduais para rodovias federais como um dos movimentos que consolida o governador como candidato competitivo.
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